Notícias Lusofonas
O Movimento para a Democracia (MpD, maior partido da oposição em Cabo Verde) criticou hoje as opções do governo no sector das energias renováveis, que considera terem sido implementadas “sem transparência” (...) José Luís Livramento, membro da comissão política nacional do MpD, referia-se aos projectos de construção de quatro parques eólicos já anunciados pelo Governo cabo-verdiano e cuja construção deverá ter inicio este mês (...)[e] outros projectos ligados à construção de dois parques fotovoltaicos, através da empresa portuguesa Martifer, que pretende instalá-los em Santiago (5MW) e no Sal (2,5MW). (...) “Em final de mandato vem o PAICV correr atrás das energias renováveis, dar por contrato boca a boca a uma empresa, num concurso sem transparência e pondo em causa o próprio contrato de crédito assinado com o governo português e a nível técnico com grandes interrogações” salientou.
Os cortes de energia eléctrica na capital cabo-verdiana e em alguns municípios do interior da ilha de Santiago têm sido frequentes nos últimos dias. A Electra, empresa de produção e distribuição de energia, explicou os apagões devem-se a avarias registadas nos equipamentos. A qualidade dos serviços piorou, com frequência e a duração dos cortes de energia a aumentar, chegando os apagões, em 2009, a 120 horas por mês. Isto é, Cabo Verde esteve na escuridão, o equivalente a uma dia em cada semana”, avançou.
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