segunda-feira, 2 de março de 2009

Irmãos Martins e Vaz Guedes aliam-se no negócio do solar
Na semana em que arrancam os incentivos à compra de painéis solares térmicos, a indústria do sector agita-se.
A parceria entre o grupo dos irmãos Martins e a Ao Sol, que Diogo Vaz Guedes [o gestor que vendeu o grupo Somague aos espanhóis da Sacyr Vallhermoso] comprou há mais de três anos à Galp Energia está a ser negociada, e poderá levar mesmo a uma fusão desta com a primeira, segundo admitem fontes do mercado. [...] Outra grande empresa considerada favorecida pela medida do Governo é a Vulcano, do grupo alemão Bosch, que foi, aliás, a primeira a manifestar a sua satisfação pela iniciativa do executivo, logo após o seu anúncio.
A Associação Portuguesa da Indústria Solar (APISolar) poderá avançar com uma providência cautelar contra os novos incentivos do Governo aos painéis solares; e os fornecedores austríacos, que representam uma boa parte do mercado, poderão também contestar a medida anunciada por José Sócrates há pouco mais de duas semanas no Parlamento. [Estão] contra a lista de condições de acesso aos incentivos por parte das empresas, sobretudo o ponto que obriga a empresa a uma capacidade de produção e instalação anual acima de 50 mil metros quadrados de colectores solares. [...] De acordo com as contas das próprias empresas, apenas a Vulcano estaria teoricamente em condições de aceder aos subsídios. A empresa diz ter produzido no ano passado 160 mil metros quadrados de colectores solares. Quanto à Ao Sol, diz instalar anualmente entre seis mil e oito mil metros quadrados.

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