Na sequência da visita do primeiro ministro à fábrica de "painéis solares termodinâmicos" da Energie, levantaram-se muitas vozes de indignação por se tratar de uma tecnologia muito diferente dos painéis solares térmicos convencionais. Algumas das críticas são pertinentes, como aqui, onde se chama a atenção para o facto de não se tratar de um painel solar mas de um sistema de bomba de calor. Outras vozes porém são pura demagogia e aproveitamento político desinformado, como aqui, onde se sugere que todos os painéis solares consomem energia eléctrica, e outras são de tal modo distorcidas pelo jornalista que se tornam de todo incompreensíveis, como aqui, onde se confundem as palavras fotovoltaico e termodinâmico.
Afinal parece que a culpa é das entidades certificadoras que deixaram passar a palavra "solar" no nome, o que legitima a inclusão dos sistemas da Energie no programa de incentivos anunciado no mês passado.
segunda-feira, 30 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
Serpa quer painéis solares em todos os edifícios municipais
A Câmara de Serpa, concelho alentejano onde funciona uma central solar com 11 megawatts de potência, quer instalar painéis solares em todos os edifícios municipais para reduzir o consumo de energia eléctrica e os impactos ambientais.
O projecto, que será implementando por fases, «prevê, a longo prazo, equipar todos os edifícios da Câmara com painéis solares», com o objectivo de «reduzir o consumo de energia eléctrica» e «contribuir para um melhor ambiente», disse hoje à agência Lusa o vereador do município Tomé Pires. Na primeira fase do projecto, que deverá arrancar «em breve», a Câmara vai instalar painéis solares «em todos os edifícios desportivos do concelho», por serem os que «têm uma maior taxa de utilização e, por isso, maiores consumos de energia», precisou o autarca. A Câmara «está a estudar» as próximas fases do projecto, que deverá continuar com a instalação dos painéis nos edifícios «onde for mais rentável», previu Tomé Pires, que falava à Lusa a propósito da primeira feira Serpa Energias.
A Câmara de Serpa, concelho alentejano onde funciona uma central solar com 11 megawatts de potência, quer instalar painéis solares em todos os edifícios municipais para reduzir o consumo de energia eléctrica e os impactos ambientais.
O projecto, que será implementando por fases, «prevê, a longo prazo, equipar todos os edifícios da Câmara com painéis solares», com o objectivo de «reduzir o consumo de energia eléctrica» e «contribuir para um melhor ambiente», disse hoje à agência Lusa o vereador do município Tomé Pires. Na primeira fase do projecto, que deverá arrancar «em breve», a Câmara vai instalar painéis solares «em todos os edifícios desportivos do concelho», por serem os que «têm uma maior taxa de utilização e, por isso, maiores consumos de energia», precisou o autarca. A Câmara «está a estudar» as próximas fases do projecto, que deverá continuar com a instalação dos painéis nos edifícios «onde for mais rentável», previu Tomé Pires, que falava à Lusa a propósito da primeira feira Serpa Energias.
quarta-feira, 25 de março de 2009
90 escolas [em Lisboa] vão vender energia
Um dos objectivos do programa Escola Nova é o aumento da eficiência energética na rede escolar. Um dos estabelecimentos visitados ontem foi a EB1 Luísa Neto Jorge que, segundo a vereadora Rosalia Vargas, "foi a primeira escola do País a produzir energia". Já o director municipal de projectos e obras, Silva Ferreira, revelou que a par desta escola já existem mais oito a "fornecer energia à EDP." Silva Ferreira garantiu que "até Junho, 30 escolas terão este sistema a funcionar". O objectivo é que, até ao final do ano, 90 escolas de Lisboa produzam energia através de painéis solares. O director municipal explicou que o sistema para cada escola "custa 26 mil euros, mas é reversível em sete anos". A autarquia substituiu também a iluminação interior e exterior de todas as escolas, que custou 200 mil euros.
Um dos objectivos do programa Escola Nova é o aumento da eficiência energética na rede escolar. Um dos estabelecimentos visitados ontem foi a EB1 Luísa Neto Jorge que, segundo a vereadora Rosalia Vargas, "foi a primeira escola do País a produzir energia". Já o director municipal de projectos e obras, Silva Ferreira, revelou que a par desta escola já existem mais oito a "fornecer energia à EDP." Silva Ferreira garantiu que "até Junho, 30 escolas terão este sistema a funcionar". O objectivo é que, até ao final do ano, 90 escolas de Lisboa produzam energia através de painéis solares. O director municipal explicou que o sistema para cada escola "custa 26 mil euros, mas é reversível em sete anos". A autarquia substituiu também a iluminação interior e exterior de todas as escolas, que custou 200 mil euros.
sexta-feira, 20 de março de 2009
World solar PV market doubled to 5.95GW in 2008
World solar photovoltaic (PV) market installations reached a record high of 5.95 gigawatts (GW) in 2008, representing growth of 110% over the previous year, says the annual PV market report issued today by Solarbuzz LLC, a San Francisco-based solar energy consultancy. (...) Europe accounted for 82% of world demand. Spain's 285% growth pushed Germany into second place in the market ranking, while the US advanced to number three. Rapid growth in Korea made it the fourth largest market in 2008, closely followed by Italy and Japan. World solar cell production reached a consolidated figure of 6.85 GW in 2008, up from 3.44 GW a year earlier. China and Taiwan increased their share of global solar cell production to 44% in 2008, rising from 35% in 2007. Meanwhile, thin film production grew 123% to 0.89 GW. Polysilicon supply to the solar industry grew by 127% in megawatt terms, sufficient to substantially ease supply limitations in 2008.
World solar photovoltaic (PV) market installations reached a record high of 5.95 gigawatts (GW) in 2008, representing growth of 110% over the previous year, says the annual PV market report issued today by Solarbuzz LLC, a San Francisco-based solar energy consultancy. (...) Europe accounted for 82% of world demand. Spain's 285% growth pushed Germany into second place in the market ranking, while the US advanced to number three. Rapid growth in Korea made it the fourth largest market in 2008, closely followed by Italy and Japan. World solar cell production reached a consolidated figure of 6.85 GW in 2008, up from 3.44 GW a year earlier. China and Taiwan increased their share of global solar cell production to 44% in 2008, rising from 35% in 2007. Meanwhile, thin film production grew 123% to 0.89 GW. Polysilicon supply to the solar industry grew by 127% in megawatt terms, sufficient to substantially ease supply limitations in 2008.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Mais cedo ou mais tarde: Prof. Baptista Coelho na TSF
Conversa com o professor Mário Baptista Coelho, do DEGGE na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, aos microfones da radio TSF a propósito do primeiro aniversário da inauguração da central fotovoltaica da Amareleja, na época a maior do mundo.
A emissão inclui ainda participações do presidente da Câmara Municipal de Moura, a propósito de novos projectos solares para o concelho e de Paulo Carvalho, inventor de automóveis movidos a energia solar.
Conversa com o professor Mário Baptista Coelho, do DEGGE na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, aos microfones da radio TSF a propósito do primeiro aniversário da inauguração da central fotovoltaica da Amareleja, na época a maior do mundo.
A emissão inclui ainda participações do presidente da Câmara Municipal de Moura, a propósito de novos projectos solares para o concelho e de Paulo Carvalho, inventor de automóveis movidos a energia solar.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Ferreira do Alentejo - Segunda maior central solar em Portugal começa a produzir amanhã
A segunda maior central solar fotovoltaica em Portugal começa a produzir parcialmente amanhã em Ferreira do Alentejo (Beja), devendo começar a funcionar em pleno até final deste ano, após um investimento de quase 50 milhões de euros. A central, com uma capacidade total instalada de 12 megawatts (MW), é hoje ligada à rede eléctrica nacional e começa a produzir amanhã de forma parcial e com os primeiros sete MW já instalados, adiantou hoje Hélder Serranho, administrador do grupo português Generg, promotor do projecto. Segue-se a instalação dos restantes cinco MW "até final deste ano", altura em que a central deverá começar a funcionar em pleno, para produzir 21,3 gigawatts.hora de energia "limpa" por ano, "ligeiramente mais do que o consumo anual de electricidade do concelho de Ferreira do Alentejo".
A segunda maior central solar fotovoltaica em Portugal começa a produzir parcialmente amanhã em Ferreira do Alentejo (Beja), devendo começar a funcionar em pleno até final deste ano, após um investimento de quase 50 milhões de euros. A central, com uma capacidade total instalada de 12 megawatts (MW), é hoje ligada à rede eléctrica nacional e começa a produzir amanhã de forma parcial e com os primeiros sete MW já instalados, adiantou hoje Hélder Serranho, administrador do grupo português Generg, promotor do projecto. Segue-se a instalação dos restantes cinco MW "até final deste ano", altura em que a central deverá começar a funcionar em pleno, para produzir 21,3 gigawatts.hora de energia "limpa" por ano, "ligeiramente mais do que o consumo anual de electricidade do concelho de Ferreira do Alentejo".
quinta-feira, 5 de março de 2009
Energias Renováveis na Agricultura
O Ministério da Agricultura anunciou recentemente que vai apoiar os investimentos na produção de energias a partir de fontes renováveis e melhoria da eficácia energética nas explorações agrícolas através de uma ajuda pública de 15 milhões de euros.
Os interessados devem apresentar as suas candidaturas até 31 de Março de 2009, sabendo que terão direito a um subsídio não reembolsável até 50% do investimento elegível. São elegíveis as despesas com a aquisição e instalação de equipamentos que visem a optimização energética das instalações e equipamentos das explorações agrícolas ou pecuárias, a utilização racional da energia, e a sua produção a partir de fontes novas e renováveis, nomeadamente: 1) Painéis fotovoltáicos; 2) Aero -microgeradores; 3) Instalação de sistemas de gestão de energia ou de redução da factura energética; 4) Obras de adaptação das instalações; 5) Motores, bombas e os equipamentos comprovadamente associados à utilização da energia produzida.
O Ministério da Agricultura anunciou recentemente que vai apoiar os investimentos na produção de energias a partir de fontes renováveis e melhoria da eficácia energética nas explorações agrícolas através de uma ajuda pública de 15 milhões de euros.
Os interessados devem apresentar as suas candidaturas até 31 de Março de 2009, sabendo que terão direito a um subsídio não reembolsável até 50% do investimento elegível. São elegíveis as despesas com a aquisição e instalação de equipamentos que visem a optimização energética das instalações e equipamentos das explorações agrícolas ou pecuárias, a utilização racional da energia, e a sua produção a partir de fontes novas e renováveis, nomeadamente: 1) Painéis fotovoltáicos; 2) Aero -microgeradores; 3) Instalação de sistemas de gestão de energia ou de redução da factura energética; 4) Obras de adaptação das instalações; 5) Motores, bombas e os equipamentos comprovadamente associados à utilização da energia produzida.
Ministério está a chamar fabricantes de painéis solares
O Ministério da Economia está a contactar fabricantes de painéis solares térmicos para reuniões com o objectivo de travar o confronto que se vive no sector, depois de conhecidas as condições de acesso à campanha de subsidiação dos colectores solares. [Tratam-se de] "reuniões de trabalho", sem a presença do ministro Manuel Pinho [para analisar] "uma lista de candidaturas de 24 empresas". (...) Com esta última iniciativa, e a expectativa de entendimento com o Governo, as empresas abriram tréguas e suspenderam a entrega das providências cautelares em tribunal, tal como tinham ameaçado, quer em nome colectivo, quer individual. É o caso da APISolar, associação portuguesas das indústrias de energia solar, que fazia depender a entrega da queixa de uma resposta positiva do Ministério. A Solargos, por exemplo, chegou a anunciar que o processo seria entregue ontem, o que não veio a acontecer. Aos importadores foi entretanto solicitado que apresentem propostas alternativas às regras do Governo, uma iniciativa que fez também baixar o tom das críticas.
O Ministério da Economia está a contactar fabricantes de painéis solares térmicos para reuniões com o objectivo de travar o confronto que se vive no sector, depois de conhecidas as condições de acesso à campanha de subsidiação dos colectores solares. [Tratam-se de] "reuniões de trabalho", sem a presença do ministro Manuel Pinho [para analisar] "uma lista de candidaturas de 24 empresas". (...) Com esta última iniciativa, e a expectativa de entendimento com o Governo, as empresas abriram tréguas e suspenderam a entrega das providências cautelares em tribunal, tal como tinham ameaçado, quer em nome colectivo, quer individual. É o caso da APISolar, associação portuguesas das indústrias de energia solar, que fazia depender a entrega da queixa de uma resposta positiva do Ministério. A Solargos, por exemplo, chegou a anunciar que o processo seria entregue ontem, o que não veio a acontecer. Aos importadores foi entretanto solicitado que apresentem propostas alternativas às regras do Governo, uma iniciativa que fez também baixar o tom das críticas.
Mitsubishi takes stake in Acciona solar firm
Mitsubishi has bought a 34 percent stake in the solar power unit of Spanish contractor Acciona, the companies said on Wednesday. Financial details of the transaction were not disclosed. The financial daily Nikkei said in its Thursday edition that Mitsubishi expected to pay "several billion yen." The Acciona unit, Amper Central Solar, operates the world's largest photovoltaic power plant, Amareleja, with a capacity of 45.8 megawatts, about 200 kilometers southeast of Lisbon. In a joint statement, the companies said the deal was the first step in collaborative projects in renewable energy.
Mitsubishi has bought a 34 percent stake in the solar power unit of Spanish contractor Acciona, the companies said on Wednesday. Financial details of the transaction were not disclosed. The financial daily Nikkei said in its Thursday edition that Mitsubishi expected to pay "several billion yen." The Acciona unit, Amper Central Solar, operates the world's largest photovoltaic power plant, Amareleja, with a capacity of 45.8 megawatts, about 200 kilometers southeast of Lisbon. In a joint statement, the companies said the deal was the first step in collaborative projects in renewable energy.
segunda-feira, 2 de março de 2009
Irmãos Martins e Vaz Guedes aliam-se no negócio do solar
Na semana em que arrancam os incentivos à compra de painéis solares térmicos, a indústria do sector agita-se.
A parceria entre o grupo dos irmãos Martins e a Ao Sol, que Diogo Vaz Guedes [o gestor que vendeu o grupo Somague aos espanhóis da Sacyr Vallhermoso] comprou há mais de três anos à Galp Energia está a ser negociada, e poderá levar mesmo a uma fusão desta com a primeira, segundo admitem fontes do mercado. [...] Outra grande empresa considerada favorecida pela medida do Governo é a Vulcano, do grupo alemão Bosch, que foi, aliás, a primeira a manifestar a sua satisfação pela iniciativa do executivo, logo após o seu anúncio.
A Associação Portuguesa da Indústria Solar (APISolar) poderá avançar com uma providência cautelar contra os novos incentivos do Governo aos painéis solares; e os fornecedores austríacos, que representam uma boa parte do mercado, poderão também contestar a medida anunciada por José Sócrates há pouco mais de duas semanas no Parlamento. [Estão] contra a lista de condições de acesso aos incentivos por parte das empresas, sobretudo o ponto que obriga a empresa a uma capacidade de produção e instalação anual acima de 50 mil metros quadrados de colectores solares. [...] De acordo com as contas das próprias empresas, apenas a Vulcano estaria teoricamente em condições de aceder aos subsídios. A empresa diz ter produzido no ano passado 160 mil metros quadrados de colectores solares. Quanto à Ao Sol, diz instalar anualmente entre seis mil e oito mil metros quadrados.
Na semana em que arrancam os incentivos à compra de painéis solares térmicos, a indústria do sector agita-se.
A parceria entre o grupo dos irmãos Martins e a Ao Sol, que Diogo Vaz Guedes [o gestor que vendeu o grupo Somague aos espanhóis da Sacyr Vallhermoso] comprou há mais de três anos à Galp Energia está a ser negociada, e poderá levar mesmo a uma fusão desta com a primeira, segundo admitem fontes do mercado. [...] Outra grande empresa considerada favorecida pela medida do Governo é a Vulcano, do grupo alemão Bosch, que foi, aliás, a primeira a manifestar a sua satisfação pela iniciativa do executivo, logo após o seu anúncio.
A Associação Portuguesa da Indústria Solar (APISolar) poderá avançar com uma providência cautelar contra os novos incentivos do Governo aos painéis solares; e os fornecedores austríacos, que representam uma boa parte do mercado, poderão também contestar a medida anunciada por José Sócrates há pouco mais de duas semanas no Parlamento. [Estão] contra a lista de condições de acesso aos incentivos por parte das empresas, sobretudo o ponto que obriga a empresa a uma capacidade de produção e instalação anual acima de 50 mil metros quadrados de colectores solares. [...] De acordo com as contas das próprias empresas, apenas a Vulcano estaria teoricamente em condições de aceder aos subsídios. A empresa diz ter produzido no ano passado 160 mil metros quadrados de colectores solares. Quanto à Ao Sol, diz instalar anualmente entre seis mil e oito mil metros quadrados.
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