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Os custos da produção eléctrica com base em energias renováveis, financiada em regime especial, são afinal muito menores do que apontam as contas oficiais do sector, indica um estudo da consultora Rolland Berger para a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (Apren), que será hoje apresentado em Lisboa. (...) As novas contas concluem que cada consumidor pagou, na factura eléctrica, uma média de 1,9 euros mensais para apoiar as energias renováveis em regime especial (regime que deixa de fora as grandes hídricas, ou barragens), entre 2005 e 2010 - um valor considerado aceitável pelos consumidores inquiridos pela Rolland Berger, abaixo dos 5,5 euros que são normalmente avançados. (...) Contas feitas, o estudo conclui ainda que a produção de origem renovável em regime especial teve um peso de 4% no custo total de geração de electricidade, entre 2005 e 2010, e não de 11% como tem sido avançado. E lembra as poupanças associadas à menor importação de combustíveis fósseis e de licenças de CO2, de 407 milhões de euros por ano.
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