quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Decreto-Lei da Microprodução finalmente publicado

via Portal das Energias Renováveis
Foi finalmente publicado na segunda-feira, 25 de Outubro de 2010, em Diário da República Número 207 Série I, Suplemento o diploma que altera o DL 363/2007: Decreto-Lei n.º 118-A/2010 (clique aqui para aceder ao DL).
Após meses de espera, uma vez que a Microprodução se encontrava suspensa desde o início do ano, espera-se que este novo diploma, apesar de conter tarifas substancialmente mais baixas que o anterior, venha clarificar e dinamizar o processo de instalação de sistemas de energias renováveis de pequenas potências.

3 comentários:

António da Cunha Duarte Justo disse...

Portugal continnua a desperdiçar as suas potencialidades. Uma microprodução fotovoltaica em cada telhado de Portugal deveria ser um ponto de investimento importantíssimo de cada Governo. O sistema de concessão de registo e certificação da autoridade competente é mafioso e não transparente dado serem mais os pretendentes que as concessões. Depois leva as empresas a prometer o que não podem garantir por estarem dependentes da burocracia do Estado qzue serve primeiramente os seus Boys. Já há muitos anos que queria investir emPortugal, nos meus telhados mas a burocracia é um grande impeditivo! Portugal podia vender imensa quantidade de energia para a Europa. Uma política fomentadora da microprodução criaria mais capacidade de investimento e formaçãop de pequenas empresas noutros sectores.
Boa noite Portugal!

António da Cunha Duarte Justo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Miguel disse...

o novo sistema de registo parece ser mais operacional do que o anterior -- pelo menos antes de se atingir a quota máxima (ao contrário da alemanha onde não existe quota máxima, embora as tarifas bonificadas sejam menos favoráveis do que aqui).
o principal argumento contra um incentivo mais generalizado é o facto de a indústria que beneficia destes incentivos em portugal ser apenas a da instalação pois o fabrico (onde está a mais valia) para já é residual.
daqui a uns anos, quando os painéis forem de facto financeiramente competitivos sem necessidade de apoios, os telhados nacionais vão ser uma fonte de riqueza nacional.
mas nessa altura, todos os painéis vão ser importados...
é pena, mas tem razão!