Impostos ecológicos criam emprego
Os países da União Europeia que executaram com sucesso reformas fiscais ambientais nos últimos anos têm dois pontos em comum: compensaram, por um lado, a maior tributação sobre a energia com uma descida de impostos sobre o trabalho e a produção de riqueza e, por outro, convenceram a opinião pública com uma comunicação ampla e com alternativas. (...) No caso alemão, no período em que a reforma decorreu, entre 1999 e 2003, o impacto foi "substancial". Com a introdução da ecotaxa, que se traduziu num aumento dos preços da energia, com taxas crescentes sobre os combustíveis e a electricidade, as receitas permitiram reduzir em 1,7 pontos percentuais as contribuições para a Segurança Social e canalizar mais de mil milhões de euros para incentivo às energias renováveis. "Pela primeira vez em 50 anos, as emissões de dióxido de carbono no sector dos transportes caíram 17 por cento, e vimos a criação adicional de 250 mil empregos [nas energias renováveis], graças à redução das contribuições sociais", recordou Schlegelmilch [vice-presidente da Green Budget].
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