sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sistema sonoro para guiar cegos nas ruas de Lisboa
A Câmara de Lisboa está a estudar com a associação que representa os invisuais (ACAPO) que locais poderão receber placas toponímicas com informação em braille, texto em relevo e um sistema áudio (...) Segundo o director técnico da empresa Electrosertec e autor do «Street», Aquilino Rodrigues (...) «O que nós fizemos foi reformular esse pedido, uma vez que o braille aplicado assim é praticamente inútil, as pessoas cegas não andam a apalpar paredes à procura das placas, não podem ir tactear no vazio. Já houve experiências em estações de metro e comboio e verificou-se que as pessoas não sabiam onde ficavam as placas». (...) Para que o transeunte identifique a localização da placa, deverá transportar um sensor do tamanho de um porta-chaves, que vibrará e poderá emitir um sinal sonoro sempre que a pessoa se aproximar da estrutura e dispõe de um botão que activará o sistema áudio. (...) [U]ma placa deste tipo - que já gerou reacções «muito boas» entre pessoas cegas - irá custar no máximo 400 euros (valor das actuais placas de pedra suportadas num pé próprio), funcionando a energia solar e tendo protecção anti-vandalismo

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