RTP
A Câmara de Abrantes desistiu de apoiar a RPP Solar ao aprovar por unanimidade a caducidade das licenças do projeto de execução da fábrica de painéis solares por incumprimento de prazos, disse hoje a presidente da autarquia. (...) No local, na margem sul do Tejo, desde 2008 foram construídas duas fábricas aptas para albergar seis linhas de produção capacitadas para gerar um total de 859 megawatt de eletricidade, escritórios e dois auditórios num espaço de 30 mil metros quadrados, que representavam a primeira fase de um total de 160 mil metros quadrados. Os edifícios nunca chegaram a ser equipados de modo a poderem produzir painéis fotovoltaicos, tendo os mesmos sido alvo de atos de destruição e vandalismo por diversas vezes.
"A RPP Solar nunca chegou a produzir coisa nenhuma e é lamentável que as expectativas criadas em torno da criação de riqueza e de emprego terminem com este elefante branco", afirmou à agência Lusa Maria do Céu Albuquerque (PS). (...) Em meados de 2011, o empresário alegou que o projeto foi "apanhado no turbilhão da crise que causou graves dificuldades de financiamento nacional e internacional", justificando os sucessivos atrasos no início da produção de painéis fotovoltaicos com "a necessidade de procurar financiamentos no estrangeiro, uma vez que em Portugal deixou de haver dinheiro disponível para investimento".
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
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